O aperto
O aperto de não te ter, aperto de te perder, aperto de não te compreender
Aperto de ter aperto por te ter.
Aperto de te ter apertado, entalado entre o racional e o emocional.
Aperto por ter medo que te sintas um dia apertado demais em mim.
Aperto que quero manter
No lado que é para apertar,
Com muito cuidado e atenção
No cofre forte (apertadas as porcas e os parafusos) do meu coração.
03/08/06
Clepsidra
Aperto de ter aperto por te ter.
Aperto de te ter apertado, entalado entre o racional e o emocional.
Aperto por ter medo que te sintas um dia apertado demais em mim.
Aperto que quero manter
No lado que é para apertar,
Com muito cuidado e atenção
No cofre forte (apertadas as porcas e os parafusos) do meu coração.
03/08/06
Clepsidra
6 Comments:
Linda! Voltou a escrever... e boniiito!
eheh
Precisava de olear o intelecto..os parafusos estavam perros :P
Magnífico!
Experimental, emocional, e "tal & qual"! :-)
Gostei. Assim como gostei do teu comentário que me trouxe a visitar-te. Dizias tu, N'Um Lugar de Silêncio, que:
"A infância é sempre aquela ferida cicatrizada na nossa vida inteira. E somos sempre, pelo bem e pelo mal, masoquistas que adoram revisitar essa época de mistério e iniciação, como um ritual escapatório da morte".
É bem, senhora!!! ;-)
Um abraço :-)))
:) ena, olha que eu coro...Obrigado pela visita !*
Ela nunca mais passa o aperto? :s
;)
tenho passado algumas vezes pelo teu blog, algumas das quais um pouco desatento confesso, mas senti que tinha de comentar este poema...
agora fico um pouco bloqueado e digo-te apenas que gosto da maneira como escreves, como sentes/transmites (ou as duas coisas numa só) este/esse Aperto!
belo poema!
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