Do espelho irrompe uma onda gigante. Vertical. Estilhaços saltam em todas as direcções à volta do local da erupção. Os sentidos param momentaneamente de funcionar - colapso de vida com prenúncio de ocaso. O cinza plúmbeo derrete-se em fragmentos cristalinos de diamante bruto como bolas de mercúrio numa dança concêntrica. Para o ar. Para o tempo. A onda sobe, sobe… Só. Localizada. Força brutal empurrando para o êxtase. À volta do espelho, o nada. Um vazio de respiração suspensa. O ar que falta num prazer fino de desafio e morte. Ao fundo do dia a cor da vida desvanece-se líquida sob o peso de nuvens etéreas. A onda sobe, sobe e puxa todo o mar para cima - lençol líquido de uma cama feita de conchas, peixes, corais e barcos naufragados. Vertical, a onda sobe. Para o vácuo. Pouso a caneta. Limpo da face os salpicos de sal. Sem destino, a onda abate-se estrondosamente no peito.
que o mar acalme a inquietude que te assombra... e tal como o mar, os amigos também por aqui andam... seja com a maré vazia ou com a maré cheia... as ondas nao param de embalar.
6 Comments:
Do espelho irrompe uma onda gigante. Vertical. Estilhaços saltam em todas as direcções à volta do local da erupção.
Os sentidos param momentaneamente de funcionar - colapso de vida com prenúncio de ocaso.
O cinza plúmbeo derrete-se em fragmentos cristalinos de diamante bruto como bolas de mercúrio numa dança concêntrica.
Para o ar. Para o tempo. A onda sobe, sobe… Só. Localizada. Força brutal empurrando para o êxtase.
À volta do espelho, o nada. Um vazio de respiração suspensa. O ar que falta num prazer fino de desafio e morte.
Ao fundo do dia a cor da vida desvanece-se líquida sob o peso de nuvens etéreas.
A onda sobe, sobe e puxa todo o mar para cima - lençol líquido de uma cama feita de conchas, peixes, corais e barcos naufragados.
Vertical, a onda sobe. Para o vácuo.
Pouso a caneta. Limpo da face os salpicos de sal.
Sem destino, a onda abate-se estrondosamente no peito.
Cai a lágrima.
As ondas do deserto absorvem os olhares, como céus verdejantes.
também eu, no céu.
Paraste no mar?
Embora as paragens supostamente não sejam benéficas, devo dizer que, do mal o menos: a parar que seja no mar.
:)
que o mar acalme a inquietude que te assombra... e tal como o mar, os amigos também por aqui andam... seja com a maré vazia ou com a maré cheia... as ondas nao param de embalar.
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