Wednesday, October 26, 2005
Tuesday, October 25, 2005
Dance me..
“Dance me to your beauty with a burning violin
Dance me through the panic till I'm gathered safely in
Touch me with your naked hand or touch me with your glove
Dance me to the end of love” (Leonard Cohen)
Esta noite deixo que a ternura sufocante se liberte
Em sonhos e desejos como o branco da espuma
Não da espuma do champanhe
Da espuma salgada, misturada com iodo e areia
Se sou onda e se não me canso das idas e vindas
Do eterno marulhar dos sentidos.
Se posso ser reflectora de luz e maresia
Se lambo as pegadas dos solitários
Nas noites de lua pálida e reflectora.
Esta noite serei também o vento
Serei talvez a pele suave de uma mão proibida
Serei o segredo magiar e milenar
Dos que não conseguem nomear
Aquela dor que lhes insufla o peito e a memória
Que olham espantados para os rastos das estrelas
Num céu de incertezas e esperanças
Que se chama vida.
Dance me through the panic till I'm gathered safely in
Touch me with your naked hand or touch me with your glove
Dance me to the end of love” (Leonard Cohen)
Esta noite deixo que a ternura sufocante se liberte
Em sonhos e desejos como o branco da espuma
Não da espuma do champanhe
Da espuma salgada, misturada com iodo e areia
Se sou onda e se não me canso das idas e vindas
Do eterno marulhar dos sentidos.
Se posso ser reflectora de luz e maresia
Se lambo as pegadas dos solitários
Nas noites de lua pálida e reflectora.
Esta noite serei também o vento
Serei talvez a pele suave de uma mão proibida
Serei o segredo magiar e milenar
Dos que não conseguem nomear
Aquela dor que lhes insufla o peito e a memória
Que olham espantados para os rastos das estrelas
Num céu de incertezas e esperanças
Que se chama vida.
Sunday, October 23, 2005
Vou perder países como o Pessoa.
E sei que não vai haver nostalgia que me visite,
nem recordações que me sublimem
Há tanto onde me perder.
E tanta raiva para esquecer...
E sei que não vai haver nostalgia que me visite,
nem recordações que me sublimem
Há tanto onde me perder.
E tanta raiva para esquecer...
Friday, October 21, 2005
O espartilho por Horst, P.
O espartilho revela a delicadeza e sensualidade do corpo feminino.O seu autor, Horst, P. iniciou a sua carreira como arquitecto, enveredando mais tarde pela fotografia de moda. Nessa vertente é de enfatizar o seu ideal de beleza clássico, que estudou pormenorizadamente através da escultura grega e da pintura.É um fotografo que privilegia a criação de um ideal de beleza feminina sensual, éterea e distante, bem ao gosto das divas do cinema americano.
Tuesday, October 11, 2005
Sunday, October 09, 2005
Friday, October 07, 2005
La Maladie de la Mort
"Perguntas como pode surgir o sentimento de amar. Ela responde-te: Talvez de uma falha súbita na lógica do universo.Diz: Por exemplo de um erro.Diz: Nunca de um querer. Tu perguntas: O sentimento de amar poderia surgir de outras coisas ainda? Pede-lhe que diga.Ela diz: De tudo, de um voo de pássaro nocturno, de um sono, de um sonho de sono,da aproximação da morte, de uma palavra, de um crinie, de si , de si próprio, de súbito sem saber como (...)"
Marguerite Duras
Marguerite Duras