Requiem para ti avô
Nestes dias faz um ano que te foste avô
Sei-o porque vejo o banco abandonado
debaixo do limoeiro que plantaste
Sei-o porque sinto os bolsos vazios de conselhos quentes e amigos.
Sei-o porque desde que te foste
Não mais fiz as palavras cruzadasque costumavamos destrinçar juntos.
A vida e a morte jornais velhos absoletos de emoções e vivências.
Agora que te foste
O rumo das aves do sul não é tão harmonioso.
Nem os morangos que plantaste
florirão tão vivos e vermelhos.
Na tua cova crescem malmequeres verdes como os teus olhos.
E para sempre restará a saudadedas tuas mãos hábeis e
educadoras
e do teu sorriso morno como o pôr-do sol
no mar que amaste.
Clepsidra 2005
Sei-o porque vejo o banco abandonado
debaixo do limoeiro que plantaste
Sei-o porque sinto os bolsos vazios de conselhos quentes e amigos.
Sei-o porque desde que te foste
Não mais fiz as palavras cruzadasque costumavamos destrinçar juntos.
A vida e a morte jornais velhos absoletos de emoções e vivências.
Agora que te foste
O rumo das aves do sul não é tão harmonioso.
Nem os morangos que plantaste
florirão tão vivos e vermelhos.
Na tua cova crescem malmequeres verdes como os teus olhos.
E para sempre restará a saudadedas tuas mãos hábeis e
educadoras
e do teu sorriso morno como o pôr-do sol
no mar que amaste.
Clepsidra 2005
2 Comments:
Amor. Ternura. Dor serena. Lindo.
Um poema muito bonito e uma grande homenagem que prestas a esse teu progenitor, carne da tua carne, sangue do teu sangue.
As folhas caem e secam, mas nunca as esquecemos.
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